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Museu de Filatelia de Portugal

Neste blog apresentamos um conjunto de coleções sobretudo de caráter filatélico de diferentes colecionadores, com o intuito de divulgar e promover o colecionismo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

República Portuguesa - Imposto do Selo em Papel Selado (1871-1986)

 

O Imposto do Selo, foi um dos mais vastos e complexos ramos do Direito Tributário português, que apresentou várias formas de cobrança indireta. Desde o papel selado propriamente dito, às letras de câmbio, aos cheques e a todos os documentos pós selados, o Estado exerceu das mais diversas maneiras o seu direito à cobrança de receitas.

Trata-se pois, especificamente, dentro deste imposto indireto, de um seu ramo especializado, que foi considerado historicamente como a sua primeira modalidade: o Papel Selado, cuja lei refere como “papel selado propriamente dito ou de selo fixo” (vulgo a folha de papel selado comum) e que ao longo dos séculos, foi sendo definido pelo legislador, às vezes com formas assas curiosas.

Entende-se por papel selado, as vulgares folhas de papel encimadas por um selo oficial, impressas pelo Estado e que se vendiam pelo valor nelas indicado, autenticando diversos atos oficiais ou particulares, consignados na lei.

Criado oficialmente por alvará de 24 de dezembro de 1660, promulgado por D. Afonso VI, o papel selado foi sempre uma preciosa fonte de rendimentos, quer para a Monarquia, quer para a República.

Além de um breve período (1637-1640), com o país sob domínio espanhol, houve, após a independência, mais três períodos alternados de circulação, até à sua extinção pelo decreto-lei nº.435 de 31 de dezembro de 1986.

É sobre estas duas alíneas que apresentamos o papel selado utilizado durante o período republicano, onde é mencionado o diploma legislativo que dá suporte ao valor da taxa aplicada, assim como a sua função, data e origem.


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